Brasileiros voltam às ruas no próximo sábado, 24. Central Única dos Trabalhadores e movimentos sociais se organizam para a manifestação pelo impeachment, vacina, comida no prato e auxílio-emergencial
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo avaliam que o próximo ato #24JForaBolsonaro será maior que os anteriores. A manifestação nacional é contra o desemprego e a fome, a favor do impeachment de Bolsonaro, por vacina e pelo auxílio-emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia do Coronavírus.
Para fortalecer o ato e obrigar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a pautar um dos 120 pedidos de impeachment de Bolsonaro, inclusive o superpedido protocolocado pela Central, partidos políticos e movimentos sociais estão organizando plenárias estaduais com os participantes da campanha ‘Fora, Bolsonaro’. O objetivo é ampliar a participação de todos os segmentos que defendem o fim deste governo genocida.
As iniciativas dos partidos políticos de oposição (PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB, PSTU, PCB, PCO e UP), organizações e articulações da sociedade civil contra o desgoverno resultaram em milhares de brasileiros protestando em diversas cidades do país, em atos realizados nos dias 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho.
Ato maior:
Para que o ato seja o maior registrado até hoje, a unidade política dos movimentos sociais e de outros setores da sociedade é destacada pelo secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Ariovaldo de Camargo, e pelo diretor da Executiva Nacional da CUT, Milton dos Santos Rezende, o Miltinho. Segundo eles, serão muito bem vindos aqueles que quiserem se juntar à CUT e aos movimentos sociais na ocupação das ruas com a bandeira ‘Fora, Bolsonaro’.